Jovem manauara desaparece após viagem a São Paulo e localização de celular aponta para aeroporto no Japão

O desaparecimento da jovem Aylah Gabrielly, de 19 anos, natural de Manaus, está cercado de mistério e intriga a família e as autoridades policiais. A estudante viajou para São Paulo há pouco mais de uma semana para encontrar um homem casado, com quem mantinha relacionamento, e desde então não foi mais vista. O que mais surpreende os familiares é que o último sinal de celular da jovem apontou como localização o aeroporto do Japão, a milhares de quilômetros de distância.

Histórico de viagens

Antes do desaparecimento, Aylah passou duas semanas no Mato Grosso e retornou por duas vezes a São Paulo a pedido do suposto namorado. A tia da jovem, Elizângela Castro, chegou a alertá-la sobre os riscos, mas Aylah teria ignorado os conselhos.

“Ela disse que ele pediu para ela retornar para São Paulo. Eu perguntei: ‘Aylah, não é a esposa dele que está te ligando?’. E ela respondeu: ‘Não, tia, é ele porque me ligou’”, contou a tia.

Segundo ela, na última sexta-feira (22), a família constatou que o celular de Aylah apontava localização no aeroporto japonês, o que levou os parentes a acionarem o consulado do Japão.

Último registro

Em São Paulo, o último ponto identificado pelo aparelho da jovem foi no bairro Vila Guilherme, na Zona Norte da capital. Horas depois, de forma inesperada, o rastreamento indicou o Japão.

Angústia familiar

A ausência de notícias mergulhou a família em desespero. A mãe da jovem tem dependido de remédios controlados para lidar com a angústia.
“A gente não sabe se realmente aconteceu alguma coisa, se a Aylah Gabrielly está viva ou não. É uma aflição que eu não desejo para ninguém”, disse uma familiar.

Investigações em andamento

A Polícia Civil de São Paulo e a Polícia Federal apuram o caso e estudam a possibilidade de acionar formalmente as autoridades japonesas. Entre as hipóteses investigadas estão a de que o celular tenha sido levado para o exterior sem a presença da jovem ou de que ela mesma tenha embarcado para o Japão sem o conhecimento da família, caso possuísse passaporte.