A aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), empregada na Operação “Raízes do Cedro”, do governo federal, pousou em Beirute, no Líbano, às 10h40 (horário de Brasília) desta segunda-feira (7/10), dando continuidade à missão de repatriação. O país do Oriente Médio sofre com bombardeios decorrentes do conflito entre Israel e o grupo Hezbollah.
Estão a bordo do avião 227 passageiros, sendo 49 crianças (10 de colo) e três animais de estimação. Até o momento, o Brasil já retirou 456 pessoas e seis pets.
O avião ficou quase duas horas em solo libanês. A aeronave com os cidadãos brasileiros e familiares decolou às 12h30 (horário de Brasília). Há ainda previsão de chegada em Guarulhos (SP) às 7h30 desta terça-feira (8/10). Antes, o voo fará escala técnica em Lisboa, Portugal.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o segundo voo de repatriação levou ao Líbano doação humanitária brasileira de insumos médico-hospitalares “solicitados pelas autoridades libanesas”. Além disso, outros bens emergenciais serão transportados nos próximos voos, para doação ao país.
“O Itamaraty, por meio da Embaixada do Brasil em Beirute, segue em contato com os brasileiros e seus familiares próximos que desejam sair do Líbano, para a organização de novo voo, a depender das condições de segurança no terreno”, disse em nota.
1º voo de repatriação de brasileiros no Líbano
O primeiro voo resgatou 229 brasileiros e familiares e pousou na manhã de domingo (6/10), na Base Aérea de Guarulhos, em São Paulo. Do total, 10 eram bebês de colo. Havia também três pets. O grupo foi recebido pessoalmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O governo federal afirmou, em nota, que o voo priorizou o embarque de mulheres, idosos e crianças.
A repatriação dos brasileiros que estavam no Líbano resulta de um trabalho conjunto entre o MRE em Brasília (DF), Embaixada do Brasil em Beirute e a ação operacional da FAB.
Como adiantado pelo Metrópoles, mais de três mil brasileiros informaram que desejam deixar o Líbano. Segundo o brigadeiro Marcelo Damasceno, comandante da FAB, o Brasil tem capacidade de repatriar 500 pessoas por semana.
Segundo o brigadeiro Marcelo Damasceno, comandante da FAB, o Brasil tem capacidade de buscar 500 pessoas por semana.