Diretoria de Saúde da Aleam apresenta dicas para amenizar os impactos da fumaça na saúde da população

Foto: Alberto César Araújo

A capital do Estado, Manaus, e diversas cidades do interior estão sendo encobertas pela fumaça oriunda das queimadas nas florestas amazonenses. De acordo com o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), Manaus atingiu, nesta terça-feira (27/8), a qualidade do ar considerada “péssima” em alguns bairros da cidade, o que ocasiona impactos na saúde da população. Neste cenário, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), por meio da sua Diretoria de Saúde, apresenta algumas dicas de saúde.

“Nossa primeira orientação é usar máscaras, lenços ou bandanas, que podem reduzir a exposição às partículas grossas, e, desta forma, auxiliam no desconforto das vias aéreas superiores”, diz o diretor de Saúde da Aleam, médico Arnoldo Andrade. O uso de máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100, de acordo com o médico, podem contribuir para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população.

As autoridades de saúde apontam que para ser considerado de boa qualidade, o ar precisa medir entre 0 e 25 μm/m³ (micrômetro por metro cúbico de ar). Manaus, segundo o Selva, registrou no dia de hoje, desde 95 µg/m³ e chegando até 123 µg/m³.

Além da fumaça, o Amazonas enfrenta o verão amazônico, com altas temperaturas e baixa umidade do ar. Por isso, a orientação é ingerir bastante líquidos, para evitar a desidratação. “Especialmente crianças e idosos devem reforçar a ingestão de água”, destaca Arnoldo Andrade.

Além disso, deve-se usar umidificadores de ar, ou colocar toalhas / recipientes com água nos ambientes, buscando amenizar este problema. É importante também reduzir o tempo de exposição, evitando inclusive a prática de atividades físicas ao livre em horários de elevadas concentrações de poluentes do ar, e entre 12h e 16h, quando as concentrações de ozônio são mais elevadas. Nestes mesmos períodos, a recomendação é que portas e janelas fiquem fechadas, evitando a entrada nos ambientes da poluição externa.

As doenças respiratórias são as mais comuns neste período, porém, alerta Andrade, podem ocorrer também irritações e ressecamentos nos olhos ou irritações de pele.

“Aos primeiros sintomas, a orientação aos nossos servidores e população em geral é buscar atendimento médico”, destaca o diretor de Saúde. Os servidores da Aleam e seus dependentes, podem buscar atendimento no Centro Médico Carlos Avelino, na sede da Aleam, no bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul.