O prefeito em exercício do município de Coari, Igson Monteiro, assinou contrato, conforme publicado no Diário Oficial dos Municípios, com a empresa ILMACC Comércio e Serviços Póstumos Ltda, em agosto desse ano, para “executar serviços funerários”, pelo período de 12 meses, no valor de R$ 3.298.940,00 (três milhões e duzentos e noventa e oito mil e novecentos e quarenta reais).
Segundo fontes do Radar ligadas à Prefeitura de Coari que lidam com o auxílio-funeral, levando-se em consideração o preço médio de uma urna funerária de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), – nem vamos usar preço de caixão barato, viu gente? –, o “padre” prefeito de Coari, Igson Monteiro, ao gastar R$ 3,2 milhões estaria dando a “Extrema-unção” (sacramento da igreja católica que prepara os enfermos para a morte) em cerca de 2.200 mortos em apenas um ano.
E enquanto eu escrevia esta matéria, parceiros do Radar mandaram mais uma informação sobre a, no mínimo estranhíssima, compra de milhões em caixão pela Prefeitura de Coari. A empresa ILMACC seria da mesma família proprietária da empresa Canaã que fornece urnas funerárias para a Prefeitura de Coari, administração após administração, sem nunca perder uma licitação. Só que a ILMACC estaria no nome do filho do proprietário da empresa Canaã, Sr. Coutinho. (Any Margareth).
Fonte – Radar Amazônico